tecnologias educativas

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Capítulo VII A escola

O que é a escola? O que aprendemos? São questões que por vezes invadem o nosso pensamento e o das crianças, para mim a escola é o edifício onde se concentram todas as bases para o nosso conhecimento, é o lugar onde contamos com novas experiencias sociais/emocionais e aprendizagens, na escola crescemos todos os dias, é o espaço primordial do conhecimento. O que aprendemos? Um leque variado de disciplinas que nos levam a origem do que somos e do que queremos realmente ser, na minha opinião a escola é a base fundamental para desenvolvermos o nosso conhecimento científico/ comum.
Neste capítulo o autor Seymour Papert aborda a temática da escola e como são utilizadas/transmitidas as tecnologias dá-nos o exemplo de uma aluna que fazia os seus trabalhos a mão pois os professores não permitiam a utilização dos computadores para a realização dos trabalhos, alegando pensar que os pais ficariam preocupados se não vissem os filhos a treinar a caligrafia.
No meu ponto de vista algo incoerente pois estamos sempre a desenvolver a caligrafia, para aperfeiçoar a caligrafia os alunos frequentam o ensino primário, na minha perspectiva sobre esta afirmação do professor, acho-o muito limitado e muito ligado a educação tradicional adversa as novas tecnologias.
É fundamental que as escolas se vão moldando aos novos currículos onde é essencial a aprendizagem e manuseamento das TIC, sou da opinião que as escolas constituem elementos base para esse desenvolvimento.
Na opinião do autor “…a escola não sofreu mudanças essenciais…” uma afirmação que certamente poderá ser contestada por muitos educadores, pois estes em minoria não são adeptos das novas tecnologias.
A escola do futuro exige uma grande mudança nas técnicas de ensino, falo por experiencia, a maioria dos professores não põe a matéria disponível online porque alegam dar muito trabalho, enquanto isto os alunos gastam muito dinheiro a tirar fotocopias.
O problema está em que as tecnologias ainda não entram suficientemente nos programas curriculares.
A questão fundamental incide em saber se a escola será capaz de “suportar” a mudança, na minha opinião a escola é capaz de exercer a mudança através de formações aos professores nas áreas tecnológicas e no que diz respeito a equipar, devem equipar as mesmas com computadores.
Concluindo a escola constitui um elemento fundamental para o desenvolvimento cognitivo, no que respeita as novas tecnologias deviam estar/ser mais receptíveis a esta mudança.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Capítulo VI Projectos

Neste capítulo o autor fala (entre outras coisas) da fluência tecnológica destinada a toda a família, a sua intenção é transmitir como é útil a sua utilização em todas as faixas etárias.
O autor falamos principalmente da criação de projectos em família, estes projectos tendem a promover a interacção com o uso das tecnologias, algo que por vezes se torna muito difícil, pois enquanto as crianças nascem/crescem e desenvolvem-se com as tecnologias os indivíduos de faixas etárias superiores já não se encontram tão interligados a estas novas tecnologias, por exemplo o meu pai (44anos, empresário) olha para o computador como algo inexplorável, pois o seu trabalho não implica o uso diário do computador, para fazer alguns orçamentos numa página de Excel pede sempre o meu auxílio e do meu irmão, nós já explicamos muitas vezes o funcionamento desta ferramenta mas no meu ponto de vista falta-lhe um pouco de vontade e curiosidade para explorar as ferramentas que o computador lhe pode fornecer.
Enquanto os jovens/adultos estudados ou não aprendem a manusear as novas tecnologias através da curiosidade, por vezes não tão bem quanto as pessoas que frequentaram cursos de iniciação, mas sou da opinião de que se as pessoas se empenharem conseguem adquirir este conhecimento. Existem ainda algumas pessoas que vêem os computadores como um “bicho-de-sete-cabeças”, desde o iniciar até ao manuseio do rato.
Para o autor é necessário passar outra imagem dos computadores sem ser a que a maioria das pessoas tem, que é a internet, o DVD, os jogos e os chats, como ferramentas mais importantes do computador, por este motivo é necessário que se veja o computador como uma ferramenta útil para a aprendizagem e transmissão de conhecimentos; como é lógico os chats não nos transmitem conhecimentos, mas se utilizarmos os chats para trocarmos conhecimentos com professores/explicadores estes serão uma ferramenta muito potencial para a aprendizagem.
Segundo Papert existem três princípios que orientam a escolha de projectos: o primeiro princípio refere-se a suscitação de uma atitude de aplicação ou seja “… as melhores coisas que podemos fazer são as que abrem portas para outras que se situam para além delas”, o segundo principio: “ o que é bom para uns é bom para os outros” passa por transmitir as crianças que o computador pode ser uma fonte de conhecimento/ideias.
O terceiro princípio: “… um bom projecto familiar de utilização do computador deve ter as suas raízes na cultura das crianças…” o que o autor apela é que os pais passem a utilizar menos as coisas “fúteis” do computador e passem a transmitir as suas crianças conteúdos educativos, até podem ser jogos, mas jogos que os façam desenvolver competências pessoais e educativos.
É importante sobretudo que a criança cresça num ambiente onde a utilização dos computadores seja frequente para incentivar a sua aplicação.
Concluindo é necessário que a criança se desenvolva numa cultura onde a aprendizagem é valorizada em todas as perspectivas, a criança quando nasce é um livro em branco e desde que “abre os olhos para a vida” esta constantemente a aprender, a aprendizagem é algo inata nasce connosco e morre quando nós fechamos os olhos para a vida”.