tecnologias educativas

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Capítulo IV

Neste capítulo o autor faz referência aos valores e a honestidade; quando aborda o tema valores, surge a seguinte questão: “os valores devem ser ensinados pela escola ou pelos pais?”, uma questão muito frequente por vezes posta pelos pais que se encontram ausentes no crescimento, devido a sua vida profissional muito activa. No meu ver, a transmissão de valores e normas devem ser comunicadas pelos pais, apesar dos professores constituírem um papel importante na transmissão destes valores/normas, mas por vezes os alunos não acreditam/tem confiança nos professores tornando-se difícil a comunicação entre professor e aluno. Os professores esforçam-se para criar uma relação com os alunos baseada na confiança mútua o que por vezes falha tornando a comunicação entre estes difícil ou ate mesmo impossível; compete assim a família a preservação de valores de honestidade e de respeito por cada individualidade. Contudo o autor refere que esta discussão sobre valores não deve importância a um conjunto de problemas, mais marcantes, “…sobre valores inerentes ao mundo como a educação é conduzida…”
O autor ao longo deste capítulo vai referir especialmente três questões de valores intimamente relacionadas com a aprendizagem e o relacionamento na Internet que tem gerado muita polémica entre pais/educadores sobre os seus benefícios/malefícios para as crianças.

O primeiro ponto é a honestidade e engano na aprendizagem, o engano no ensino e na aprendizagem é essencialmente uma contradição com os fins da educação moral. “ Dizer as pessoas que é feio mentir, sabendo que lhes esta a mentir, é não só moralmente indefensável, mas também um modo infalível de se obterem resultados opostos aos desejados.” Concordo com esta afirmação do autor pois antes das crianças seguirem o que os adultos lhes aconselham, eles imitam aquilo que geralmente observam os adultos fazer, logo aprendem a mentir através das mentiras que observam/ouvem por parte dos adultos.
Contudo os adultos devem ter sempre em conta que devem respeitar a aprendizagem das crianças, devem deixar que estes aprendam a vencer, perdendo e lutando para alcançar as suas finalidades, “não há nenhuma duvida que corrigi-los em todas as ocasiões provocara uma inibição no desenvolvimento da capacidade de pensarem por si próprios.”
Quando por exemplo uma criança está a fazer os trabalhos de casa e apresenta uma dúvida aos pais/ adultos e estes em vez de lhes explicar o que devem fazer, fizer por eles estão visivelmente a limitar as crianças na sua aprendizagem; concordo assim com a seguinte afirmação do autor “ sempre que ensinamos algo estamos a privar a criança do prazer e do benefício da descoberta”.
Neste capítulo é também mencionada a construção construtivista que consiste em o adulto dar a criança à oportunidade de esta aprender por si própria deixando-o exprimir as suas vontades e aprendendo com os seus erros. “Uma larga gama de aprendizagens têm lugar desta forma, sem a existência de qualquer intervenção deliberada do adulto”. É essencial a presença do adulto nas aprendizagens das crianças, mas por vezes é necessário dar-lhes “espaço” para aprenderem de forma auto dirigida. Contudo surgem as tecnologias que podem dar acesso a um mundo mais amplo de acção, permitindo assim a criança obter uma diversidade mais rica de interacção com o mundo e surgindo a oportunidade de alargar a aprendizagem.
Chegamos por fim a maior preocupação dos adultos/educadores aos chamados perigos da Internet, mas a Internet pode ter muitas vantagens pois “o seu filho pode agora bater a porta digital das fontes de conhecimento, anteriormente abertas apenas a um reduzido numero de investigadores, as vantagens são muitas mas pela mesma razão os riscos são ainda maiores pois as crianças podem aceder a sites pornográficos, o que o autor diz ser na realidade pouco verídica pois a pornografia na Internet não é fácil de encontrar e o numero de casos conhecidos de sedução são mínimos, contudo não é só a pornografia que constitui um perigo para as crianças por vezes os chats são mais perigosos pois podem estar várias pessoas perigosas a comunicar com as crianças (pedófilos, violadores, assassinos, etc.) e as crianças acedem com mais facilidade a estes chats que podem levar a encontros perigosos para a sua integridade física e moral.
Chego a conclusão que a criança necessita de espaço para aprender sozinha, mas esse espaço tem de ser sempre orientado pelos adultos para que as crianças não vão por “caminhos” errados da vida.

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